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em casa,
escolho
entre o abafado do quarto
acabado de dormir
e o monóxido de carbono,
da janela
deixada
aberta.
no autocarro,
tenho
o enjôo
dos lugares altos
lá atrás
ou a náusea
das velhas
mijadas
ou excessivamente
perfumadas
dos assentos
vermelhos.
no trabalho,
no 'local de trabalho',
posso
entrar
na conversa
burgessa
da gaja
do jogador
do telemóvel
mas
prefiro
deixar
falar os mortos
pelo
meu
silêncio
sepulcral.
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