quinta-feira, 31 de agosto de 2006

EXTRACTO DO MEU EXTRACTO

extracto - do Lat. «extractu», s. m., substância que se extraiu de outra;

Data Movimento 31-08-2006 | Data Valor 31-08-2006
Descrição do Movimento ORD.RECEB BES P/ORD.DE MULTIPESSOAL EMPRESA TRAB TEMP
Valor em EUR €488,50

extracto do meu extracto. O valor apresentado refere-se a 1 (um) mês de trabalho.

Desafio:

Fazer poema com as palavras "Mal", "Multipessoal", "Portugal", "Bacanal"

FALA RILKE


Mas agora que tanta coisa muda, não será a nossa vez de mudarmos? Não poderíamos tentar evoluir um pouco mais e assumir lenta e gradualmente a parte que nos cabe do trabalho no amor?(...) Estamos estragados pelo prazer fácil como todos os diletantes e é-nos atribuída a mestria.(...) E se desprezássemos os nossos êxitos (...)? Se partíssemos e nos fizéssemos principiantes, agora que tantas coisas mudam?

RILKE, 40ª Anotação de Malte Laurids Brigge [Relógio D'Água]

terça-feira, 29 de agosto de 2006

De ossos para ossos, de cinzas para cinzas

«Nós, ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos»

EXISTÊNCIA
Aonde vais, caminhante, accelerado?
Pára...não prosigas mais avante;
Negócio, não tens mais importante,
Do que este, à tua vista apresentado.
Recorda quantos desta vida tem passado,
Reflecte em que terás fim similhante,
Que para meditar causa he bastante
Terem todos mais nisto parado.
Pondera, que influido d'essa sorte,
Entre negociações do mundo tantas,
Tão pouco consideras na morte;
Porem, se os olhos aqui levantas,
Pára...porque em negócio deste porte,
Quanto mais tu parares, mais adiantas.

inscrição e poema na Capela dos Ossos, Igreja de São Francisco | Évora - Portugal

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Colin Powell justifica a mentira que proferiu em pleno Conselho de Segurança da O.N.U. (em 2003)

acerca da existência de Armas de Destruição Maciça no Iraque; para legitimar a invasão ao Iraque nesse mesmo ano. Repare-se no "incómodo" que Colin Powell deveras sente:
«O que incomoda (!) é que algumas pessoas na comunidade dos serviços secretos sabiam que as fontes eram suspeitas e eu não tive conhecimento disso».
«Alguém na comunidade dos serviços secretos emitiu alertas sobre essas fontes, que não foram transmitidas a quem estava encarregado de analisar e chegar a conclusões».


Colin Powell, declarações na Comissão do Senado dos EUA - Agosto/2004.

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

O MUNDO DE SOFISMA

FALÁCIA raciocínio incorrecto que se apresenta com aparência de correcto.
SOFISMA falácia cometida por má fé com intenção de enganar.

Sofisma de Donald Rumsfeld para legitimar a invasão do Iraque a partir da eventual existência de armas de destruição maciça:
«Há coisas que nós conhecemos e há outras que sabemos que não conhecemos. Ou seja, há coisas a respeito das quais sabemos que por enquanto não as conhecemos. Mas há também coisas desconhecidas que nós não conhecemos. Há coisas a respeito das quais não sabemos que não as conhecemos. Em suma, a ausência de prova não constitui a prova de uma ausência (…) Não termos a prova de que determinada coisa existe não quer dizer que temos a prova de que ela não existe.»


O Sofisma de Rumsfeld no Le Monde Diplomatique.

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

GÖERING explica aos ditadores como se fabrica um inimigo


«Of course the people don't want war. But after all, it's the leaders of the country who determine the policy, and it's always a simple matter to drag the people along whether it's a democracy, a fascist dictatorship, or a parliament, or a communist dictatorship. Voice or no voice, the people can always be brought to the bidding of the leaders. That is easy. All you have to do is tell them they are being attacked, and denounce the pacifists for lack of patriotism, and exposing the country to greater danger.»
HERMANN GÖERING, Julgamento de Nuremberga em 1947

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

«ISRAEL PLANEOU GUERRA NO LÍBANO ANTES DO RAPTO DOS SEUS SOLDADOS»
16Agosto2006 | http://www.publico.clix.pt/
"...o estado das nossas florestas não está no estado em que devia estar."
António Costa
(Ministro de Estado e da Administração Interna)
14Agosto2006 | TSF

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

O Sr. Vasco Pulido Valente não sabe escrever



Tristemente não foram boas razões aquelas que me trouxeram até aqui: foi a ira provocada pela leitura de um dos nossos mais famosos colunistas menos colunáveis.
A sua crónica data de 11 de Agosto 2006 - hoje mesmo - e começa do seguinte modo: "Ontem a polícia inglesa impediu um atentado, que teria *morto* centenas de pessoas..." E continua por aí fora num ror de disparates reaccionários como é seu apanágio.
Sr. Pulido Valente: a conjugação regular do particípio passado do verbo Morrer (verbos auxiliares Ter e Haver) é "matado", portanto "...teria matado..." na sua frase infeliz.
"Teria morto"?! Credo! Mete medo.

ESTE SR. - que dispõe todos os dias de uma coluna de opinião na última página de um jornal, onde ataca e defende quem muito bem entende - NÃO SABE ESCREVER!
Mas Sr. Vasco Pulido Valente: se não sabe escrever, não o faça publicamente. Guarde o seu analfabetismo só para si.

Por isso venho pedir que, antes de proferir publicamente os seus dislates, estude Língua Portuguesa. Só lhe faz bem: previne os erros ortográficos e estimula a pensar antes de escrever.

Entretanto, fica a promessa de publicar o artigo do Sr. Vilarigues sobre o Massacre no Médio Oriente. São factos e como tal, insusceptíveis de argumentações demagógicas.

Até lá, despeço-me com amizade!