sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

A bimba oficial e seu farto mamalhal!

A Bimba de Serviço vale, talvez, um chouriço.

O Sócrates é um grande filho da luta!

José Sócrates recusa suspender processo de encerramento de 900 escolas
O primeiro-ministro, José Sócrates, recusou hoje uma proposta do Partido Ecologista "Os Verdes" para suspender o processo de encerramento de 900 escolas do 1º ciclo do ensino básico no próximo ano, considerando que aquela reforma vai continuar para "melhorar a educação". in PÚBLICO

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Reinvidicar Amor e Abrigo

Assim noticia o PÚBLICO este protesto carente:

Numa acção de protesto, um indivíduo colocou esta manhã um cartaz com a inscrição "Sem amor, sem abrigo" na Ponte 25 de Abril, em Lisboa. Foto: Mário Cruz/Lusa

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

O Julião Sarmento é uma feze do Dantas!
ALMADA NEGREIROS in Manifesto Anti-Dantas

Porque é que Mª Lurdes Rodrigues é uma PVTA inqualificável

domingo, 3 de dezembro de 2006

Esbarrar com a lucidez
«Dir-se-á que esta noção é pouco clara, mas de facto havia, naquele momento, uma diferença ostensiva entre a forma de olhar do médico Theodor Busbeck, o seu pai, olhar que aparecia e desaparecia com rapidez e que marcava o espaço com uma fita métrica inteligente – e o olhar daquela que diziam ser sua mãe: um olhar sem velocidade. Theodor fora ensinado pelo pai, Thomas Busbeck, que a inteligência era um índice do movimento do olhar. Se fizermos o cálculo, dizia Thomas, da velocidade dos olhos dirigindo-se às coisas para as perceber, velocidade média durante um ano, teremos o valor da inteligência dessa pessoa, e tal bastará para adquirirmos uma ideia bastante precisa acerca da produção intelectual desse indivíduo.
O mais breve encontro entre dois seres que não se conheçam bastará – se existir uma observação atenta do olhar do outro – para se captar a aptidão intelectual de cada um, mesmo que um e outro não troquem palavra. O que cada um diz não é suficiente: pode ser apenas boa memória – costumava afirmar o velho Thomas Busbeck - , se queres escolher um colaborador fecha os ouvidos e está atento aos olhos dele, à forma como se mexem: no fundo, ao modo como eles se atiram às coisas, como vêm um objecto e o rodeiam, como entram nele e depois saem ou ficam. O trajecto dos olhos no mundo dá o trajecto da inteligência.»
GONÇALO M. TAVARES, Jerusalém

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

imagem síntese, imagem fulgurante


Quando uma imagem concentra tanto mundo, tempo e história, como o mundo, o tempo e a história em que vivemos hoje, está no eixo da eternidade.


©Todd Heisler - 1st prize stories WORLD PRESS PHOTO 2006

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Pedaço de má poesia ou tributo a Mafalda Veiga (sem esquecer Toni Carreira e todos os cantores que fazem música para os outros todos, até porque cantam com músicos de qualidade, tipo Black Eyed Peas, ya. Tem de haver espaço para eles e para o seu público. - Ah, isso é mazé inveja!! Querias era metade do dinheirinho e do sucesso deles! E depois se há público, a culpa é do público, não vamos agora culpar os artistas. Que pensamento tão bem esgalhado!):


É que hoje acordei e lembrei-me
que sou mago feiticeiro
Que a minha bola de cristal é folha de papel
E nela te pinto nua, nua
numa chama minha e tua.
numa chama minha e tua.


É mau demais.
Não conseguimos comentar.
Alguém explica?

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

José Sócrates ou o Fim da Política - parte I

« - Senhor deputado, esteja caladinho e ouça!»
Primeiro-Ministro JOSÉ SÓCRATES dirigindo-se ao Presidente da Bancada Parlamentar do CDS-PP NUNO MELO.
26 de Maio de 2006

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Porque não é tudo igual a tudo e vivemos na era da ditadura da opinião: É tempo de cerrar fileiras:


«O domínio da Liberdade começa onde o Trabalho determinado pela Necessidade acaba.»
Karl MARX

«Arbeit macht Frei» [O Trabalho liberta]
Aforismo Nazi

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

O Método do Samurai - enquanto os "flat daddies" não chegam

É mau quando uma coisa resulta em duas.

Compreender o momento presente corresponde à compreensão de tudo; um homem é uma sucessão de momentos.

Uma decisão só deve ser tomada com o intervalo de 7 inspirações.

Hagakure - The Book of the Samurai, Yamamoto Tsunetomo

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

VALETE


Chama-se Valete, é Mestre de Cerimónias e, nos tempos que correm, no sangue que entretanto escorre, canta e rima do modo que se segue:

Fim da Ditadura



Revolucionário:
“Yo, Valete, o people está a preparar um K.O. definitivo a América.
Vai haver uma concentração clandestina no México, em Guadalajara… e queremos saber se vais ou não?”

Valete:
Eu sou Valete, bro, e sempre quis ser regicida
Sacrificar a vida pela maioria oprimida
Sem contrapartida, pela revolução sou suicida
Reserva um bilhete de ida para mim, ‘tou de partida
E vou com anti-americanismo que Mao Tse Tung propagandeara
Com a filantropia com que Platão revolucionara, outrora
Com aquele Marxismo que Trotsky impulsionara
Estou farto da senzala, chao, só me galas em Guadalajara
A minha aversão ao imperialismo não sara
Não quero fama, nem glória, dá-me só uma T-shirt de Che Guevara
Põe-me num 7.4.7, México aqui vou
Viajo lembrando de como a segunda torre se desmoronou
Depois de 15 horas de voo, meu Boeing aterrou
Já fora do aeroporto, houve um bro que me identificou

“irmão Valete, eu vim-te buscar para a concentração
Entra no carro só faltas tu para começar a acção”

Chegámos ao ponto rapidamente, assim clandestinamente
Provavelmente eu nunca vira pela frente tanta gente
Era uma cidade subterrânea cheia de dissidentes
Só resistentes e combatentes naquele contingente
Eu vi Sardar, Saramago, Mia Couto e Chomsky
Também vi os mentores do atentado de Nairobi
Nipónicos pa’ vingar Hiroshima e Nagasaki
Fidel Castro, Arafat, Chavez e Khadafi
Activistas do Hamas, Jihad e Hezbollah
Zapatistas, Talibãs e bombistas da Fatah
Todos diferentes mas com um objectivo em comum:
Acabar com esta ditadura que a América implantou
A sede de vingança deixava todo o exército operante
Deram o sinal pa’ nos reunirmos numa sala gigante
Em cima do palanque ‘tava um fulano que elaborava o plano
Com style de saudita ou iraquiano, só queria saber quem é esse mano
Deixava toda a gente focada enquanto ele liderava

(Outro Revolucionário) “Yo Valete é o Bin Laden”
(Valete) “Bin Laden?!?”

Bin Laden
Voz alterada sem barba e com cara totalmente modificada
Eu não o curtia mas ele era o que a América merecia
Radical sem diplomacia, assim como se exigia
Formulou o plano perfeito pá’ revolução que se pretendia
Tínhamos túneis subterrâneos até à cidade de Alexandria
Hackers bloqueavam a informação da NSA e da CIA
Tínhamos M1’s, F 16’s e muita artilharia, eu ria.

Informador
"Informação, informação.
As bases militares americanas em todo o mundo, já estão controladas pelas FARC , Al Qaeda e milhões de civis revoltosos.
O ataque aéreo ao pentágono está previsto para as 3h e 36 m.
Os ataques bombistas serão às 3h e 42 m
A invasão à Casa Branca ficará para 4h e 28m
Já sabem o que têm a fazer!”

Era um batalhão de insubmissos pa’ acabar com aquela arrogância
‘Tava incluído na missão Invasão à Casa Branca
Que seria reforçada pelo movimento black panther
Garanto qu’América nunca vira tanta encrenca
Fomos pelo túnel a dentro e chegámos em meio-dia
Alexandria tinha como Washington, cidade vizinha
E quando lá cheguei era inenarrável o que eu vira
América já ardia, rendida à nossa investida
Ficaram na defensiva, deixámos tropas sem vida
Éramos só homicidas com ira, topa a chacina
Numa outra ofensiva, edifício da ONU caíra
Largámos bué da mísseis em New York, Carolina
Califórnia, Louisiana, Detroit e Virgínia
Geórgia, Indiana, Illinois, Pensilvânia e Kansas
Ás quatro e um quarto já ‘tava tudo controlado
Nossos soldados já tinham a Rádio a TV e o Pentágono
Passado mais um bocado, Fidel leu o comunicado
“Acabou a Ditadura” podes crer é o golpe de estado.
E à porta da Casa Branca fiquei com Bin Laden a sós
Disse-lhe sem hesitar um coche: Deixa-me liquidar o George
Ele esboçou um sorriso e olhou-me fundo nos olhos
Sentiu segurança na minha voz e passou-me uma Kalashnikov
Era só ódio destruitivo na minha cabeça
Kalash fui exibindo assim a dar paleta
Eu fui o homem escolhido pa’ ditar a sentença
Olha o meu peito erguido pa’ vingar o planeta
Entrei na Casa Branca assim cheio de moral
Nossos snipers iam abatendo a escolta presidencial, eu andava
No piso inferior de corredor em corredor
Abria porta a porta à procura daquele estupor
Vi a porta dos fundos, senti um feeling interior
Abri… até que enfim Sr. Ditador
Agora sente o pavor
Vais pagar pela tua merda e pela dos teus antecessores
Isto é pelas vítimas das guerras que vocês fabricaram
Pelas bocas que morreram pela falta de pão que vocês negaram
Pelo terror que semearam, alastraram, perpetuaram
Pelos homens e mulheres que as vossas bombas mutilaram
Pelo suor dos trabalhadores que vocês escravizaram
Pela alma deste planeta que vocês danificaram.

(Tiros)

Valete



É obrigatório ouvir a música. O final é arrepiante. Há esperança, Valete.

11 de Setembro de 2001



É longo o historial dos EUA em matéria de dar tiros no próprio pé para legitimarem a sua política de agressão interna ou externa.
Também a Rússia e Israel aplicam este método para reclamarem legítima defesa nos seus ataques à Chechénia e Georgia ou à Síria e Líbano.
Parece que herdaram directamente os ensinamentos de Goering e de Hitler.

Vale a pena por isso passar por Loose Change e pensar naquilo que os chamados pelo fundamentalismo ocidental "maníacos da conspiração" estranharam desde 11 de Setembro de 2001.

Para os que não duvidaram, nem duvidam agora... por esses não há mesmo nada a fazer!

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

A vossa maior atenção para o assunto que se segue:


ENCERRAMENTO DO LICEU D. JOÃO DE CASTRO

Não foi apresentado até hoje um único motivo aceitável por parte do Ministério da Educação para o seu encerramento.

Um caso de prepotência absolutista desta nossa cada vez mais ditadura democrática.

Subscrevemos o "tag" que lemos em muitas paredes:

O governo ignora protestos pacíficos!



É hora de agir!

Que alguém faça alguma coisa.
Por este
mal frequentado quintal
à beira-mar plantado
que é Portugal!

Pobre Rima

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Sr. Fernando, Rua!

O Sr. Fernando Ruas, Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses e Presidente da Câmara de Viseu, aconselha os autarcas sobre como devem lidar com os fiscais do Ministério do Ambiente e com os ambientalistas, em plena Assembleia Municipal de Viseu:

“Corram-nos à pedrada, a sério. Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada. Eu estou a medir muito bem aquilo que digo”.

Viseu, Portugal, 28 de Junho de 2006

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

EXTRACTO DO MEU EXTRACTO

extracto - do Lat. «extractu», s. m., substância que se extraiu de outra;

Data Movimento 31-08-2006 | Data Valor 31-08-2006
Descrição do Movimento ORD.RECEB BES P/ORD.DE MULTIPESSOAL EMPRESA TRAB TEMP
Valor em EUR €488,50

extracto do meu extracto. O valor apresentado refere-se a 1 (um) mês de trabalho.

Desafio:

Fazer poema com as palavras "Mal", "Multipessoal", "Portugal", "Bacanal"

FALA RILKE


Mas agora que tanta coisa muda, não será a nossa vez de mudarmos? Não poderíamos tentar evoluir um pouco mais e assumir lenta e gradualmente a parte que nos cabe do trabalho no amor?(...) Estamos estragados pelo prazer fácil como todos os diletantes e é-nos atribuída a mestria.(...) E se desprezássemos os nossos êxitos (...)? Se partíssemos e nos fizéssemos principiantes, agora que tantas coisas mudam?

RILKE, 40ª Anotação de Malte Laurids Brigge [Relógio D'Água]

terça-feira, 29 de agosto de 2006

De ossos para ossos, de cinzas para cinzas

«Nós, ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos»

EXISTÊNCIA
Aonde vais, caminhante, accelerado?
Pára...não prosigas mais avante;
Negócio, não tens mais importante,
Do que este, à tua vista apresentado.
Recorda quantos desta vida tem passado,
Reflecte em que terás fim similhante,
Que para meditar causa he bastante
Terem todos mais nisto parado.
Pondera, que influido d'essa sorte,
Entre negociações do mundo tantas,
Tão pouco consideras na morte;
Porem, se os olhos aqui levantas,
Pára...porque em negócio deste porte,
Quanto mais tu parares, mais adiantas.

inscrição e poema na Capela dos Ossos, Igreja de São Francisco | Évora - Portugal

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Colin Powell justifica a mentira que proferiu em pleno Conselho de Segurança da O.N.U. (em 2003)

acerca da existência de Armas de Destruição Maciça no Iraque; para legitimar a invasão ao Iraque nesse mesmo ano. Repare-se no "incómodo" que Colin Powell deveras sente:
«O que incomoda (!) é que algumas pessoas na comunidade dos serviços secretos sabiam que as fontes eram suspeitas e eu não tive conhecimento disso».
«Alguém na comunidade dos serviços secretos emitiu alertas sobre essas fontes, que não foram transmitidas a quem estava encarregado de analisar e chegar a conclusões».


Colin Powell, declarações na Comissão do Senado dos EUA - Agosto/2004.

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

O MUNDO DE SOFISMA

FALÁCIA raciocínio incorrecto que se apresenta com aparência de correcto.
SOFISMA falácia cometida por má fé com intenção de enganar.

Sofisma de Donald Rumsfeld para legitimar a invasão do Iraque a partir da eventual existência de armas de destruição maciça:
«Há coisas que nós conhecemos e há outras que sabemos que não conhecemos. Ou seja, há coisas a respeito das quais sabemos que por enquanto não as conhecemos. Mas há também coisas desconhecidas que nós não conhecemos. Há coisas a respeito das quais não sabemos que não as conhecemos. Em suma, a ausência de prova não constitui a prova de uma ausência (…) Não termos a prova de que determinada coisa existe não quer dizer que temos a prova de que ela não existe.»


O Sofisma de Rumsfeld no Le Monde Diplomatique.

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

GÖERING explica aos ditadores como se fabrica um inimigo


«Of course the people don't want war. But after all, it's the leaders of the country who determine the policy, and it's always a simple matter to drag the people along whether it's a democracy, a fascist dictatorship, or a parliament, or a communist dictatorship. Voice or no voice, the people can always be brought to the bidding of the leaders. That is easy. All you have to do is tell them they are being attacked, and denounce the pacifists for lack of patriotism, and exposing the country to greater danger.»
HERMANN GÖERING, Julgamento de Nuremberga em 1947

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

«ISRAEL PLANEOU GUERRA NO LÍBANO ANTES DO RAPTO DOS SEUS SOLDADOS»
16Agosto2006 | http://www.publico.clix.pt/
"...o estado das nossas florestas não está no estado em que devia estar."
António Costa
(Ministro de Estado e da Administração Interna)
14Agosto2006 | TSF

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

O Sr. Vasco Pulido Valente não sabe escrever



Tristemente não foram boas razões aquelas que me trouxeram até aqui: foi a ira provocada pela leitura de um dos nossos mais famosos colunistas menos colunáveis.
A sua crónica data de 11 de Agosto 2006 - hoje mesmo - e começa do seguinte modo: "Ontem a polícia inglesa impediu um atentado, que teria *morto* centenas de pessoas..." E continua por aí fora num ror de disparates reaccionários como é seu apanágio.
Sr. Pulido Valente: a conjugação regular do particípio passado do verbo Morrer (verbos auxiliares Ter e Haver) é "matado", portanto "...teria matado..." na sua frase infeliz.
"Teria morto"?! Credo! Mete medo.

ESTE SR. - que dispõe todos os dias de uma coluna de opinião na última página de um jornal, onde ataca e defende quem muito bem entende - NÃO SABE ESCREVER!
Mas Sr. Vasco Pulido Valente: se não sabe escrever, não o faça publicamente. Guarde o seu analfabetismo só para si.

Por isso venho pedir que, antes de proferir publicamente os seus dislates, estude Língua Portuguesa. Só lhe faz bem: previne os erros ortográficos e estimula a pensar antes de escrever.

Entretanto, fica a promessa de publicar o artigo do Sr. Vilarigues sobre o Massacre no Médio Oriente. São factos e como tal, insusceptíveis de argumentações demagógicas.

Até lá, despeço-me com amizade!