...e a seguir à festa,

os trabalhadores de todo o mundo mantêm-se unidos!

May Day it's not Pay Day!

Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos

Vamos lá, trabalhadores precários que quase todos somos!

Ver para crer
Vinte e cinco de Abril, sempre!
Portugal, nunca!

quarenta e seis
ó gente mediana:
- quantos a que tu chamas radicais não morreram para poderes viver a tua vida medíocre?!

O regresso da "versão oficial" em pleno 25 de Abril

33 anos depois do 25 de Abril, a comunicação social volta a fazer uso da expressão "versão oficial" para comprovar um facto que decide noticiar.

Aconteceu na notícia sobre a manifestação contra o fascismo em pleno dia 25 de Abril de 2007.

Sobre a desmesurada carga policial, os media não ouviram uma única pessoa que tenha estado presente ou testemunhado o que se passou, «preferindo» aguardar pela "versão oficial", neste caso da própria PSP (aqui está um testemunho).

Resultado: mentiu.

Vale a pena comparar a realidade com a versão oficial:

Aqui está um vídeo;

Outro testemunho;

Mais outro.

A "versão oficial" corresponde à versão de quem tem poder, ou autoridade. Neste caso, do Estado, porque é o estado que detém o poder. Serve para legitimar abusos de autoridade, ou para veicular mentiras. Tal como a expressão terrorista é utilizada para neutralizar 'moralmente' indivíduos ou grupos que ameacem o poder vigente. Nélson Mandela e Xanana Gusmão: eis dois famosos terroristas.

Importa recordar que de "versões oficiais" está o inferno da História cheio:

a guerra colonial portuguesa;

a guerra no Iraque;

o apartheid na África do Sul;

as guerras civis de Angola, Moçambique ou Timor;

a guerra do Vietname;

os regimes totalitários em geral;

etc.

Para quem aproveita estes acontecimentos para tentar nivelar extrema-esquerda e extrema-direita, um recado apenas: a única coisa que os primeiros não toleram são os segundos - justamente por serem intolerantes.
De resto, a esquerda é tolerante por definição e bate-se pela igualidade entre géneros, povos e oportunidades. Não haja confusões.

Para os que não são de extremos: só temos pena pelos que serão sacrificados em seu lugar;
dos moderados não rezará a História; o seu lugar é no cantinho dos covardes, como os que "não deram por nada" encafuados que estavam nas suas vidas medíocres.

quarenta e cinco
25 de Abril: até quando irá Portugal comemorar o dia da evolução dos escravos?

justiça do ovo estrelado
em todos os casos, quem estrela os ovos deve comer o ovo que ficar com a gema rebentada.

quarenta e quatro e meio

Portugal = país que pare doutores.
Muitos e de qualidade.
Todos os doutores portugueses dispensam os seus títulos académicos.

Primeiro-Ministro = Engenheiro = Sr. José Sócrates = Mentiroso
Pode até estar a mentir, mas pelo menos é determinado.
Não é que o homem tem pulso até no 'mentir'!

Universidade = promiscuidade. Cursos para ursos lusos.
Professor catedrático, ou militante.

Militante = mera coincidência.
Militante = apoiante = facilitante
facilitante = acompanhante.
Subir a pulso, troca de favores.

> Zangam-se as comadres, 'descobrem'-se as verdades:

(empreendedorimo luso castiço oficial)

Sr. José Sócrates

love

Eng. Belmiro de Azevedo

(empreendedorimo luso castiço privado)

OPA da SONAE à PT = Blindada
Quem blindou ou não desblindou?

OPA blindada = OPA frustrada
OPA frustrada = Belmiro fodido

Órgão oficial de propaganda da SONAE? Jornal Público
Director do Público = José Manuel Fernandes

José Manuel Fernandes = pau-mandado.

O pau-mandado informa o povo.

Povo informado, Sr. Sócrates enterrado.

O povo gosta.
E em não bastando o gostando,
ainda segue acreditando.


Afinal quem manda aqui no quintal?

fellatio?

quarenta e quatro
Em Portugal ninguém é inocente.

quarenta e três
os portugueses acreditam em nada.

quarenta e dois
o pior de Portugal são os portugueses.

quarenta e um
os emigrantes portugueses são unânimes em garantir que:
Portugal é um país excelente para passar férias.

quarenta
cada português tem o seu preço.

Ao fim do dia, demasiados cabelos caídos na secretária.

Dilema
depois de nadarmos
no meio de um cardume de golfinhos,
eis que irrompe um dilema:
tatuar ou não tatuar um golfinho na nalga?

trinta e nove
em Portugal nunca se fia no próprio dia.

trinta e oito
Portugal tem a mania da perseguição.

trinta e sete
os portugueses gostam de generalizar.

trinta e seis
o português é tão tolerante que até tolera partidos intolerantes.

trinta e cinco e meio
portugal é um país tolerante.

trinta e cinco

Portugal é um país moderno e liberal, na esteira de uma França democrática, ou de uma Áustria populista: