477
o over-acting da Joana Carneiro a dirigir.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
476
o Rilke é que sabe.
«É ridículo. Aqui estou sentado no meu pequeno quarto, eu, Brigge, com vinte e oito anos já feitos e que todos ignoram. Aqui estou sentado e não sou nada. E, no entanto, este nada começa a pensar e pensa, num quinto andar, durante uma tarde parisiense cinzenta, estes pensamentos:
É possível, pensa, que não se tenha visto, conhecido e dito nada de real ou importante? É possível que se tenha tido milénios para olhar, reflectir e anotar e que se tenha deixado passar os milénios como um intervalo na escola, durante o qual se come fatias de pão com manteiga e uma maçã?
Sim, é possível.
É possível que, apesar de todas as invenções e dos progressos, apesar da cultura, da religião e da filosofia, se tenha ficado na superfície da vida? É possível que até se tenha coberto esta superfície – que, apesar de tudo, seria qualquer coisa – com um pano incrivelmente aborrecido, de tal modo que se assemelhe aos móveis de sala durante as férias de Verão?
Sim, é possível.
É possível que toda a História Universal tenha sido mal entendida? É possível que o passado seja falso, precisamente porque sempre se falou das suas multidões, como se se dissertasse sobre uma aglomeração de pessoas, em vez de se falar de uma única, em torno da qual os homens se reuniam, porque se tratava de um desconhecido que morreu?
Sim, é possível.
É possível que se tenha julgado ser preciso recuperar o que aconteceu antes de se ter nascido? É possível que se tivesse de lembrar a cada um que ele, de facto, é proveniente de todos os antecessores, tendo ele disso conhecimento e não devendo dar ouvidos a outros que soubessem outras coisas?
Sim, é possível.
É possível que todas estas pessoas conheçam em pormenor um passado que nunca houve? É possível que todas as realidades nada sejam para elas; que a sua vida decorra desligada de tudo, como um relógio numa sala vazia?
Sim, é possível.
É possível que nada se saiba das raparigas que, no entanto, vivem? É possível que se diga “as mulheres”, “as crianças”, “os rapazes” e não se faça a mínima ideia (apesar de toda a nossa cultura), de que há muito que estas palavras não têm plural, apenas inúmeros singulares?
Sim, é possível.
É possível que haja gente que diga “Deus” e julgue que se trata de algo comum a todos? E veja-se apenas dois rapazinhos de escola: um compra um canivete, e o seu vizinho compra outro tal qual no mesmo dia. E uma semana depois mostram um ao outro os dois canivetes, e acontece que eles só muito de longe se parecem – tão diferentemente evoluíram em mãos diferentes. (Ora, diz a mãe de um deles a esse respeito: vocês têm sempre por força de desgastar logo tudo!). Ah pois: é possível acreditar que se possa ter um Deus sem recorrer a Ele?
Sim, é possível.
Porém, se tudo isto é possível, se tem mesmo só uma aparência de possibilidade – então, por tudo o que há no mundo, é preciso que aconteça alguma coisa. O primeiro indivíduo, o que teve estes pensamentos inquietantes, deve começar a fazer alguma coisa do que se perdeu; mesmo que seja um qualquer, certamente o menos indicado: mais nenhum há que o possa fazer. Este jovem estrangeiro sem importância, Brigge, terá de se sentar no quinto piso e escrever dia e noite: sim, ele terá de escrever, esse será o fim.»
- Rainer Maria Rilke, ‘As anotações de Malte Laurids Brigge’ (tradução Relógio D’Água)
o Rilke é que sabe.
«É ridículo. Aqui estou sentado no meu pequeno quarto, eu, Brigge, com vinte e oito anos já feitos e que todos ignoram. Aqui estou sentado e não sou nada. E, no entanto, este nada começa a pensar e pensa, num quinto andar, durante uma tarde parisiense cinzenta, estes pensamentos:
É possível, pensa, que não se tenha visto, conhecido e dito nada de real ou importante? É possível que se tenha tido milénios para olhar, reflectir e anotar e que se tenha deixado passar os milénios como um intervalo na escola, durante o qual se come fatias de pão com manteiga e uma maçã?
Sim, é possível.
É possível que, apesar de todas as invenções e dos progressos, apesar da cultura, da religião e da filosofia, se tenha ficado na superfície da vida? É possível que até se tenha coberto esta superfície – que, apesar de tudo, seria qualquer coisa – com um pano incrivelmente aborrecido, de tal modo que se assemelhe aos móveis de sala durante as férias de Verão?
Sim, é possível.
É possível que toda a História Universal tenha sido mal entendida? É possível que o passado seja falso, precisamente porque sempre se falou das suas multidões, como se se dissertasse sobre uma aglomeração de pessoas, em vez de se falar de uma única, em torno da qual os homens se reuniam, porque se tratava de um desconhecido que morreu?
Sim, é possível.
É possível que se tenha julgado ser preciso recuperar o que aconteceu antes de se ter nascido? É possível que se tivesse de lembrar a cada um que ele, de facto, é proveniente de todos os antecessores, tendo ele disso conhecimento e não devendo dar ouvidos a outros que soubessem outras coisas?
Sim, é possível.
É possível que todas estas pessoas conheçam em pormenor um passado que nunca houve? É possível que todas as realidades nada sejam para elas; que a sua vida decorra desligada de tudo, como um relógio numa sala vazia?
Sim, é possível.
É possível que nada se saiba das raparigas que, no entanto, vivem? É possível que se diga “as mulheres”, “as crianças”, “os rapazes” e não se faça a mínima ideia (apesar de toda a nossa cultura), de que há muito que estas palavras não têm plural, apenas inúmeros singulares?
Sim, é possível.
É possível que haja gente que diga “Deus” e julgue que se trata de algo comum a todos? E veja-se apenas dois rapazinhos de escola: um compra um canivete, e o seu vizinho compra outro tal qual no mesmo dia. E uma semana depois mostram um ao outro os dois canivetes, e acontece que eles só muito de longe se parecem – tão diferentemente evoluíram em mãos diferentes. (Ora, diz a mãe de um deles a esse respeito: vocês têm sempre por força de desgastar logo tudo!). Ah pois: é possível acreditar que se possa ter um Deus sem recorrer a Ele?
Sim, é possível.
Porém, se tudo isto é possível, se tem mesmo só uma aparência de possibilidade – então, por tudo o que há no mundo, é preciso que aconteça alguma coisa. O primeiro indivíduo, o que teve estes pensamentos inquietantes, deve começar a fazer alguma coisa do que se perdeu; mesmo que seja um qualquer, certamente o menos indicado: mais nenhum há que o possa fazer. Este jovem estrangeiro sem importância, Brigge, terá de se sentar no quinto piso e escrever dia e noite: sim, ele terá de escrever, esse será o fim.»
- Rainer Maria Rilke, ‘As anotações de Malte Laurids Brigge’ (tradução Relógio D’Água)
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
475
em casa,
escolho
entre o abafado do quarto
acabado de dormir
e o monóxido de carbono,
da janela
deixada
aberta.
no autocarro,
tenho
o enjôo
dos lugares altos
lá atrás
ou a náusea
das velhas
mijadas
ou excessivamente
perfumadas
dos assentos
vermelhos.
no trabalho,
no 'local de trabalho',
posso
entrar
na conversa
burgessa
da gaja
do jogador
do telemóvel
mas
prefiro
deixar
falar os mortos
pelo
meu
silêncio
sepulcral.
em casa,
escolho
entre o abafado do quarto
acabado de dormir
e o monóxido de carbono,
da janela
deixada
aberta.
no autocarro,
tenho
o enjôo
dos lugares altos
lá atrás
ou a náusea
das velhas
mijadas
ou excessivamente
perfumadas
dos assentos
vermelhos.
no trabalho,
no 'local de trabalho',
posso
entrar
na conversa
burgessa
da gaja
do jogador
do telemóvel
mas
prefiro
deixar
falar os mortos
pelo
meu
silêncio
sepulcral.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
468
Sair de casa de manhã.
Passar a porta da rua para apanhar o autocarro. Olhar para o fundo da rua e reparar que grades alinhadas vedam a rua a carros e pessoas.
Ruas fechadas, sirenes, PSP, GNR, militares.
De autocarros, nada. 'Não há por causa da chanceler'.
Mais policia. Centenas a marchar apressadamente como se fossem exército. São as forças da ordem.
Contorna-se as grades para atravessar a rua.
- Não pode passar! - diz um agente da autoridade.
- Como assim?! Não me diga que me vai prender se passar!? - resposta
- São ordens! Não pode passar! - insiste o agente impetuosamente
- Então olhe, prendam-me por estar a sair da rua onde moro; para ir apanhar um táxi; para ir trabalhar!
Decide e arrisca. Ainda sentiu o estremecer da raiva do polícia, mas passou.
Começa a subir.
Sobe a calçada à procura de um táxi.
Policia de 2 em 2 metros. Armada até aos dentes.
A meio da subida, pela janela de um rés do chão, um velhote de olhar pensativo e admirado espreita a rua.
Disse que estava a tentar perceber se agora, horas depois de se ter levantado, a polícia já o deixava sair de casa.
Tão estranho para ele quanto para mim vivermos num regime em que os governantes só se considerarem em segurança quanto mais longe estiverem de quem representam.
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merkel raus,
sem sentido
sábado, 27 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
462
uma pena de morte.
permita-me que o trate por tu:
leste muito
e escreves tão bem.
também traduzes
exemplarmente
doutras línguas
- oh, a Divina Comédia!
tanta cultura e saber
que até chateia.
mas
defendes a pena de morte
com argumentos e
muito blá, blá, blá, pois claro.
então,
afinal de que serve tanta erudição para formar uma opinião tão básica,
Vasco Graça Moura?
uma pena de morte.
permita-me que o trate por tu:
leste muito
e escreves tão bem.
também traduzes
exemplarmente
doutras línguas
- oh, a Divina Comédia!
tanta cultura e saber
que até chateia.
mas
defendes a pena de morte
com argumentos e
muito blá, blá, blá, pois claro.
então,
afinal de que serve tanta erudição para formar uma opinião tão básica,
Vasco Graça Moura?
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vasco graça moura
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
438
uma mulher foi violada.
o violador confesso foi julgado e absolvido.
na sentença o juiz recomenda que a mulher passe a usar roupas mais sóbrias.
é justo.
uma mulher foi violada.
o violador confesso foi julgado e absolvido.
na sentença o juiz recomenda que a mulher passe a usar roupas mais sóbrias.
é justo.
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mulheres que estão mesmo a pedi-las
terça-feira, 28 de agosto de 2012
437
das 22h00 às 03h00:
primeiro a reportagem 'Hamburgo' sobre uma comunidade de hippies que vive há anos isolada no Alentejo, depois o telejornal, em seguida outro documentário chamado 'As ruas da amargura' e para rematar o 'Tempo e o Modo'.
São quase 3 da manhã. Nenhum destes programas passa nas centenas de canais disponíveis no serviço de tv por cabo.
Nada mais insuportável para um liberal.
Pôr as pessoas a pensar, causar-lhes desconforto, sem haver qualquer retorno financeiro, como se a RTP fosse algum 'órgão de comunicação oficial da extrema-esquerda, ou do governo de Chávez'.
Mas é precisamente para isso que serve o serviço público de Televisão.
Corolário:
o governo PSD-CDS quer acabar com a RTP2.
das 22h00 às 03h00:
primeiro a reportagem 'Hamburgo' sobre uma comunidade de hippies que vive há anos isolada no Alentejo, depois o telejornal, em seguida outro documentário chamado 'As ruas da amargura' e para rematar o 'Tempo e o Modo'.
São quase 3 da manhã. Nenhum destes programas passa nas centenas de canais disponíveis no serviço de tv por cabo.
Nada mais insuportável para um liberal.
Pôr as pessoas a pensar, causar-lhes desconforto, sem haver qualquer retorno financeiro, como se a RTP fosse algum 'órgão de comunicação oficial da extrema-esquerda, ou do governo de Chávez'.
Mas é precisamente para isso que serve o serviço público de Televisão.
Corolário:
o governo PSD-CDS quer acabar com a RTP2.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
434
as imperfeições
do socialismo
(cubano?)
comparadas
com o reluzente
BMW topo de gama
a galgar o passeio
onde
o homem
sentado
cabisbaixo
espera que lhe deixem umas moedas
na caixa de cartão onde escreveu
'Tenho Fome'.
as imperfeições
do socialismo
(cubano?)
comparadas
com o reluzente
BMW topo de gama
a galgar o passeio
onde
o homem
sentado
cabisbaixo
espera que lhe deixem umas moedas
na caixa de cartão onde escreveu
'Tenho Fome'.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
«As nossas invenções não são mais do que belos brinquedos que distraem a nossa atenção das coisas sérias.
Não passam de meios aperfeiçoados para atingir um fim que não se aperfeiçoou, um fim que já lá estava e ao qual se chegava com facilidade, como os caminhos de ferro que levam a Boston ou a Nova Iorque.
Apressamo-nos a construir um telégrafo magnético que ligue o Maine ao Texas,
mas pode acontecer que o Maine e o Texas não tenham nada de importante para comunicar entre si.»
THOREAU Henry David, Walden ou A Vida nos Bosques [1854]
Não passam de meios aperfeiçoados para atingir um fim que não se aperfeiçoou, um fim que já lá estava e ao qual se chegava com facilidade, como os caminhos de ferro que levam a Boston ou a Nova Iorque.
Apressamo-nos a construir um telégrafo magnético que ligue o Maine ao Texas,
mas pode acontecer que o Maine e o Texas não tenham nada de importante para comunicar entre si.»
THOREAU Henry David, Walden ou A Vida nos Bosques [1854]
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invenções,
o passo da floresta,
tecnologia
quarta-feira, 4 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
419
passeias
pelo passeio
na parte velha da cidade.
é primavera,
estás deslumbrado:
não consegues tirar os olhos das fachadas.
a luz, as pessoas à janela, o rebuliço do outro lado da rua,
todos os belos lugares-comuns que leste nos textos de alguém.
que comprazimento, que completude!
Lisboa em todo o seu esplendor.
até pisares uma bosta.
passeias
pelo passeio
na parte velha da cidade.
é primavera,
estás deslumbrado:
não consegues tirar os olhos das fachadas.
a luz, as pessoas à janela, o rebuliço do outro lado da rua,
todos os belos lugares-comuns que leste nos textos de alguém.
que comprazimento, que completude!
Lisboa em todo o seu esplendor.
até pisares uma bosta.
sábado, 16 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
408
1º sonho de Calvino
Do alto de mais de trinta andares, alguém atira da janela abaixo os sapatos de Calvino e a sua gravata.
Calvino não tem tempo para pensar, está atrasado, atira-se também da janela, como que em perseguição.
Ainda no ar alcança os sapatos.
Primeiro, o direito: calça-o; depois, o esquerdo.
No ar, enquanto cai, tenta encontrar a melhor posição para apertar os atacadores.
Com o sapato esquerdo falha uma vez, mas volta a repetir, e consegue.
Olha para baixo, já se vê o chão.
Antes, porém, a gravata; Calvino está de cabeça para baixo e com um puxão brusco a sua mão direita apanha-a no ar e, depois, com os seus dedos apressados, mas certeiros, dá as voltas necessários para o nó: a gravata está posta.
Os sapatos, olha de novo para eles: os atacadores bem apertados; dá o último jeito no nó da gravata, bem a tempo, é o momento:
chega ao chão, impecável-
Gonçalo M. Tavares, in 'O Senhor Calvino'
1º sonho de Calvino
Do alto de mais de trinta andares, alguém atira da janela abaixo os sapatos de Calvino e a sua gravata.
Calvino não tem tempo para pensar, está atrasado, atira-se também da janela, como que em perseguição.
Ainda no ar alcança os sapatos.
Primeiro, o direito: calça-o; depois, o esquerdo.
No ar, enquanto cai, tenta encontrar a melhor posição para apertar os atacadores.
Com o sapato esquerdo falha uma vez, mas volta a repetir, e consegue.
Olha para baixo, já se vê o chão.
Antes, porém, a gravata; Calvino está de cabeça para baixo e com um puxão brusco a sua mão direita apanha-a no ar e, depois, com os seus dedos apressados, mas certeiros, dá as voltas necessários para o nó: a gravata está posta.
Os sapatos, olha de novo para eles: os atacadores bem apertados; dá o último jeito no nó da gravata, bem a tempo, é o momento:
chega ao chão, impecável-
Gonçalo M. Tavares, in 'O Senhor Calvino'
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corpos em queda,
espalharmo-nos ao comprido,
gonçalo m. tavares,
lucidez
sexta-feira, 1 de junho de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
'Um homem sábio não pode deixar a justiça à mercê da sorte nem desejar que ela se imponha através do poder da maioria...'
H. D. Thoreau, A desobediência Civil
H. D. Thoreau, A desobediência Civil
segunda-feira, 7 de maio de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
388
os portugueses não são racistas.
têm suores frios quando ouvem um brasileiro a cantar sobre o assunto.
os portugueses não são racistas.
têm suores frios quando ouvem um brasileiro a cantar sobre o assunto.
quarta-feira, 7 de março de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
380
arqueologia virtual
um dia, no futuro, já depois de 2600,
alguém que consiga ler esta mensagem, diga se a Era de Aquário é realmente
uma era de fraternidade universal baseada na razão onde será possível solucionar os problemas sociais de maneira equitativa para todos e com grandiosas oportunidades para o desenvolvimento intelectual e espiritual, dado que Aquarius é um signo aéreo, científico, intelectual e o seu planeta regente, Urano, é associado com a intuição (conhecimento acima da razão) e percepções diretas do coração e, a nível mundano, este planeta rege a electricidade e tecnologia.http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_de_Aquarius
arqueologia virtual
um dia, no futuro, já depois de 2600,
alguém que consiga ler esta mensagem, diga se a Era de Aquário é realmente
uma era de fraternidade universal baseada na razão onde será possível solucionar os problemas sociais de maneira equitativa para todos e com grandiosas oportunidades para o desenvolvimento intelectual e espiritual, dado que Aquarius é um signo aéreo, científico, intelectual e o seu planeta regente, Urano, é associado com a intuição (conhecimento acima da razão) e percepções diretas do coração e, a nível mundano, este planeta rege a electricidade e tecnologia.http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_de_Aquarius
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